Fotoproteção da pele

8 julho, 2021

A efetiva proteção solar demanda várias medidas, entre elas roupas adequadas e o uso de filtros solares. A exposição à radiação ultravioleta causa alterações ao DNA dos melanócitos resultando no risco de carcinogênese em nevos melanocíticos na infância. Durante a  infância e a adolescência são períodos críticos em relação à vulnerabilidade aos efeitos da exposição solar(Rev. Cient. Sena Aires. 2018). O filtro solar deve ser entendido não apenas como um cosmético com finalidades estéticas de prevenção do envelhecimento mas sim uma prevenção a problemas de saúde, prevenção a  eritemas, queimadura solares, diferentes tipos de melasmas, melanoma, melanoma maligno, neoplasia de pele, entre outros. 

O protetor ou filtro solar possui inúmeros benefícios contra a radiações ultravioleta, porém a falta de informação,  crenças populares, fatores econômicos, interferem no uso adequado do filtro solar. O filtro solar deve ser aplicado abundantemente em toda superfície corporal exposta,  porém, por ser um produto de alto valor monetário, tende a ser um produto na qual as pessoas economizam na hora de passar, assim, não garantindo a eficácia do produto. Outro problema é não ser usado diariamente, e sim quando o julgam necessário, em dias nublados existe também a incidência de raios ultravioletas.

Temos que nos atentar e tentar informar o maior número de pessoas sobre sua importância, e tão importante quanto isso é a importância do uso correto. O artigo citou a interação do filtro solar com o protetor solar e seus riscos de toxicidade, que deve ser informado ao consumidor, e a população de forma geral. 

 

“Recidiva de acne após tratamento com isotretinoína oral: seguimento de cinco anos”.

8 julho, 2021

A prescrição da isotretinoína não é novidade nos consultórios médicos, é alternativa para quem já testou outros tratamentos e não obteve sucesso. O medicamento atrofia  glândulas sebácea da pele, o que é eficaz contra as acne, sendo um tratamento eficaz de curto a longo prazo. O uso do medicamento exige acompanhamento médico pois há uma lista considerável de efeitos colaterais, que exigem que a paciente pondere ao decidir adotar ou rejeitar o tratamento. 

O risco benefício deve ser analisado, efeitos colaterais como ressecamento de pele e mucosas, dores musculares, ganho ou perda de peso, queda de cabelos, sangramentos, distúrbios psicológicos são relatados pelos pacientes. Grávidas e lactantes não podem administrar este medicamento, é um dos critérios para o tratamento. 

O benefício é claro, porém descobrir a causa  da acne por meio de exames e observar o grau da acne, existem outros tratamentos tão eficazes quanto o uso da isotretinoína e com efeitos colaterais consideravelmente menores, fatores hormonais, infecciosos, podem ser tratado com medicamentos de uso tópico ou oral. 

Vale o profissional saber quais medidas tomar sobre o tratamento do paciente, seguir protocolos sem observar o paciente como um indivíduo e suas necessidades e características é dar um tiro no escuro.

 

Análise da Fitoterapia e sua importância na atualidade.

22 junho, 2021

Por Marina Maki Moriya 

A Fitoterapia no Brasil nasceu e sobrevive dos conhecimentos passados de nossos antepassados na consciência popular que reconhece sua eficácia e legitimidade. Hoje em dia há instituições e prefeituras que  trabalham com fitoterapia, atendendo a população, porém ainda não há apoio oficial do Ministério da Saúde.(Brasil, 2008) Dados da Organização Mundial de Saúde, 84% da população mundial  utiliza plantas medicinais para tratar da saúde, e em sua maioria entre elas, são pessoas pessoas de países em desenvolvimento no mundo dependem da medicina tradicional para complementar para suas necessidades básicas de saúde, e que em torno de  85% da medicina tradicional envolve o uso de extratos de plantas (Brasil, 2006)

Através da Portaria nº 971 de 3 de maio de 2006,  o Ministério da Saúde  disponibiliza opções terapêuticas e preventivas aos usuários do SUS, o uso de plantas medicinais e medicamentos fitoterápicos afirma, baseado em levantamento realizado em 2004, que 116 municípios de 22 estados fazem uso da fitoterapia, portanto, os tratamento fitoterápicos são amplamente utilizados no Brasil como pratica integrativa terapêutica, em destaque por aqueles que estão em tratamento de doenças crônicas e fazendo uso de outros medicamentos, fazendo assim uma complementação do tratamento, aumentando também a adesão do paciente ao tratamento. (ANVISA, 2007)
A revitalização das práticas médicas antigas, possui grandes benefícios, hoje em dia é considerada como medicina integrativa, contribuindo para a forma predominante gradual destas modalidades, uma vez que sua organização vá se tornando mais ampla e integrada, permite respostas mais apropriadas aos efeitos e consequências gerados pela mecanicista especialização excessiva dos métodos terapêuticos convencionais. (Brasil, 2011)

A fitoterapia vem sendo a medicina integrativa que mais cresce ao longo dos anos, o fator mais relevante para esse crescimento se resume na evolução dos estudos científicos, em destaque a descoberta da eficácia de plantas medicinais, principalmente as utilizadas pela população com finalidade terapêutica, através dos estudos químicos e farmacológicos.(Brasil, 2010)
Considerando que a atenção básica se baseia nos princípios da universalidade, da acessibilidade, do vínculo, da continuidade do cuidado, da integralidade da atenção, da responsabilização, da humanização, da equidade e da participação social e que este nível busca a atenção integral, tomando por base o sujeito em sua individualidade e em seu  contexto sociocultural,(OMS, 2014) Se torna estratégica ações e serviços de fitoterapia na atenção básica, enquanto prática integrativa e complementar.
Sobre esses benefícios podem ser destacados a validação do conhecimento popular e tradicional de comunidades sobre o uso das plantas medicinais nas práticas das Unidades Básicas de Saúde (UBS),(PAGANI, 2006) aumentando a autoestima e a adesão dos indivíduos e do coletivo ao tratamento proposto, a partir da familiarização com a terapêutica ofertada, o usuário entendendo e conhecendo o seu tratamento, a comunidade começa a gerar laços com as equipes de saúde. A experiência da comunidade sobre o uso das plantas medicinais e seus preparados, e disponibilizando a eles o uso dessa prática nas UBS, permitindo a troca de saberes e experiências e contribuindo para a  construção do conhecimento sobre plantas medicinais, incentivando seu uso racional. (SALES, 2004) Outra possibilidade é a redução da polifarmácia pelo acréscimo de  opções terapêuticas aos pacientes no cotidiano das UBS.

Outro benefício é o crescente interesse em melhorar as condições que garantem a qualidade, segurança e eficácia destas drogas vegetais e  medicamentos, focando especialmente em países em desenvolvimento onde há maiores porcentagens de uso, com o objetivo de evitar efeitos colaterais e danos que possam ser causados pelo mau uso desta modalidade terapêutica, e aumentando o seu uso racional.(ALEXANDRE et al. 2008) O ministério da saúde estabelece políticas para o  desenvolvimento de estudos com plantas medicinais com o objetivo de colocar em prática os benefícios destas pesquisas. (ANVISA, 2008)
O governo tem interesse em políticas e programas que associam o conhecimento popular com o científico, assim ao longo dos anos vão se criando portarias e programas relacionados a plantas medicinais e fitoterápicos no SUS, como o Programa de Pesquisa de Plantas Medicinais (PPPM) da Central de Medicamentos (CEME),(Brasil, 2009) que deu início ao uso de fitoterápicos no SUS, até a  Política Nacional de Assistência Farmacêutica com a resolução nº 338, sobre o acesso a plantas medicinais e produtos fitoterápicos no SUS, tornando disponíveis plantas medicinais e fitoterápicos nas Unidades de Saúde, de forma complementar, (Brasil, 2011) seja no modelo tradicional ou nas unidades de média e alta complexidade, utilizando os seguintes produtos: planta medicinal “natural”, droga vegetal, produto fitoterápico manipulado e fitoterápico industrializado. Pela Portaria nº 886/GM/MS, de 20/04/2010,  o SUS instituiu a “Farmácia Viva”, realiza todas as etapas, desde o cultivo, coleta, o processamento, o armazenamento de plantas medicinais, a manipulação e a dispensação de preparações magistrais e oficinais de plantas medicinais e produtos fitoterápicos. (Anvisa, 2008)

Para que esse serviço atinja o sucesso, deve ser constituído por profissionais de diferentes áreas de conhecimento, atuando em conjunto com os profissionais das equipes diferentes equipes da atenção básica para populações específicas,  compartilhando práticas em saúde. (BELEZA, 2016)
A definição dos profissionais que irão compor a equipe profissionais, cabe destacar o papel do farmacêutico no planejamento e desenvolvimento de ações e serviços de fitoterapia, além de sua atuação e gestão em todas as fases da assistência farmacêutica, na atenção farmacêutica e principalmente na promoção do uso racional das plantas medicinais e fitoterápicos. Em relação a essas práticas, cabe implementar ações de alimentação e nutrição, inclusive relacionadas ao uso de plantas medicinais e suas preparações, considerando a realidade sociocultural e epidemiológica das populações. (PAGANI, 2006)

Difundir a criação de hortas com plantas medicinais e hortaliças associadas à alimentação  saudável e sustentável, complementando temas de alimentação, nutrição e plantas medicinais.(QUEIROZ, 2000)  Fazer-se entender que  o uso das plantas medicinais gera-se um leque de possibilidades e vantagens, uma aproximação dos trabalhadores da saúde com a comunidade, o que tornaria a relação entre eles mais horizontal, ampliando assim, as ofertas de cuidado, o que favorece a integralidade em saúde e ampliaria a comunicação entre as equipes de saúde e comunidade. E como citado anteriormente, como recurso terapêutico complementar e adicional, aumenta a capacidade de tratamentos e as ofertas de cuidado do serviço, podendo diminuir ou melhor, permitindo substituir o abuso e dependência de algumas medicações. (SANARE, 2002)

ALEXANDRE, R.F.; BAGATINI, F.; SIMÕES, C.M.O. Interações entre fármacos e medicamentos fitoterápicos à base de ginkgo ou ginseng. Revista Brasileira de Farmacognosia, Brasil, 2008

ANVISA. Agência Nacional de Vigilância Sanitária. RDC Nº 67, de 08 de outubro de 2007. Dispõe sobre Boas Práticas de Manipulação de Preparações Magistrais e Oficinais para uso Humano em farmácias. Brasília: ANVISA, 2007. 

ANVISA. Agência Nacional de Vigilância Sanitária. RDC Nº 87, de 24 de novembro de 2008. Brasília: ANVISA, 2008.

Beleza, Jussara Alice Macedo Plantas medicinais e fitoterápicos na atenção primária à saúde: contribuição para profissionais prescritores / Jussara Alice Macedo Beleza. – Rio de Janeiro, 2016.

Brasil. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento de Atenção Básica. Coordenação Nacional de Práticas Integrativas e Complementares. Relatório de Gestão 2006/2010: Práticas Integrativas e Complementares no SUS. Brasília: Ministério da Saúde, 2011. 

BRASIL. Ministério da Saúde. Práticas Integrativas e Complementares em Saúde: uma realidade no SUS. Revista Brasileira Saúde da Família. Ano IX, Ed. Especial (maio/2008). Brasília: Ministério da Saúde, 2008

Brasil. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento de Atenção Básica. Política Nacional de Práticas Integrativas e Complementares no SUS, PNPIC, SUS. Brasília: Ministério da Saúde, 2006. 92 p. 

Brasil. Ministério da Saúde. Portaria n° 886, 20 de maio de 2010. Institui a Farmácia Viva no âmbito do Sistema Único de Saúde (SUS). Brasília 2010.

Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento de Atenção Básica. Caderno de Atenção Básica de Diretrizes do NASF. Brasília: Ministério da Saúde, 2009.

OMS - Organização Mundial de Saúde. Estrategia de la OMS sobre medicina tradicional - 2014. Disponível em: < http://apps.who.int/iris/bitstream/10665/95008/1/9789243506098_spa.pdf> Acesso em: 17 de Dezembro de 2020

PAGANI, R. Preceptoria de território: novas práticas e saberes na estratégia de educação permanente em Saúde da Família: o estudo do caso de Sobral-Ceará-Brasil. Dissertação de Mestrado. 2006. 

QUEIROZ, M.S. O itinerário rumo às medicinas integrativas: uma análise em representações sociais de profissionais da saúde. Caderno de Saúde Pública, 2000

SALES, I. C.; PAGANI, R. A preceptoria de território na Estratégia Saúde da Família em Sobral (CE). Sanare: Revista de Políticas Públicas, Sobral, 2004. 

SANARE. A preceptoria de território na Estratégia Saúde da Família em Sobral.  – 10 Anos da Saúde da Família: 2004 jan./fev./mar. SANTOS, M. O país distorcido: o Brasil, a globalização e a cidadania. Publifolha, São Paulo, 2002. 

 

Variáveis extrínsecas que influenciam nos metabólitos secundários.

22 junho, 2021

Por Marina Maki Moriya

Os estudos sobre a fisiologia das plantas nos possibilita de entender as reações que estão ligadas às atividades metabólicas de acordo com o manejo e o cultivo de plantas tanto selvagens como nativas onde fica claro que  metabolismo das plantas pode variar de acordo com sua fisiologia, esses metabólitos são divididos em  primário e secundário. Os metabólitos primários são compostos fundamentais, ligados à sobrevivência da planta, já os metabólitos secundários são compostos químicos que caracterizam e diferenciam as plantas, entre as plantas e o ambiente onde ela habita. (Jesus et. al, 2013) O meio onde a planta se encontra, a temperatura de onde ela está e os macro e micronutrientes que estão dispostos a ela, entre outras características, influenciam diretamente nas características dos metabólitos secundários. Por exemplo, estudos demonstram que o estresse hídrico aumenta os níveis dos metabólitos, especialmente dos flavonoides e  contribui diretamente para o acúmulo metabólito em plantas medicinais e aromáticas. (Gobbo-Neto e Lopes, 2006) A seca é um exemplo e aumenta a concentração de metabólitos secundários mas essa característica é variável pois, dependente do grau de estresse e do período fisiológico em que ocorre, analisados a curto prazo parecem levar a um aumento da produção desses metabólitos, porém em longo prazo é observado o efeito oposto. (Lopes, 2009) Plantas que sofrem deficiência hídrica ativam diferentes mecanismos de resistência, para que possam se  adaptar a esse tipo de estresse. É uma estratégia de sobrevivência das plantas pois em ambientes secos pelo ajuste osmótico, via acúmulo ou compartimentalização de solutos. O estresse hídrico leva, em muitos casos, ao acúmulo de metabólitos secundários nos tecidos vegetais, porém, gerando consequências como o atraso no desenvolvimento da planta. (Jesus et. al, 2013)
Outro fator considerável  é a temperatura, as alterações que ocorrem nas variações anuais, mensais e diárias na temperatura exercem  influência no desenvolvimento das plantas, afetando, portanto, a produção de metabólitos secundários, mas esse fator vem acompanhado de outras características como altitude e sazonalidade, porém são escassos os estudos sobre cada influência isoladamente e sua influência na produção de metabólitos secundários.(Riquinho e Hennington, 2012)
A radiação ultravioleta possui influência nas mais diferentes espécies de plantas, elas estão adaptadas a enormes variações de intensidade e quantidade de luz.  Porém há um crescente  aumento de radiação ultravioleta, que acontece pela destruição da camada de ozônio. O que possui uma correlação bem estabelecida entre intensidade de radiação solar e produção de compostos fenólicos, como flavonóides, taninos e antocianinas. Isso pode ser explicado, no caso de flavonóides e fenilpropanóides correlatos, por ser um mecanismo de defesa contra a fotodestruição ao absorver a energia solar, diminuindo a danificação dos tecidos mais internos pela radiação UVB. (Riquinho e Hennington, 2012) Para os flavonóides, que são encontrados em tecidos superficiais, como epiderme, cutícula e material epicuticular e usado pelas plantas como filtros solares, também podem atuar como antioxidantes e “radical-scavengers”.
No plantio, a adição de nutrientes é em sua maior parte empregada para aumentar a produção de biomassa. (Jesus et. al, 2013) Os nutrientes impactam mudanças na disponibilidade de produção de metabólitos secundários, há um certo padrão mas não é possível estabelecer critérios claros e estáveis reconhecidos pelas influências no desenvolvimento vegetal, porém poucos estudos mostram relações entre pH ou microorganismos do solo e metabolismo secundário. (Lopes, 2009)
O metabolismo secundário de plantas pode variar dependendo dos fatores citados e em outros tantos fatores, a constância de concentrações de metabólitos secundários e sua padronização  é uma exceção. Ou não, há estudos que mostram que algumas espécies não apresentam alterações metabólicas independente dos fatores extrínsecos.(Riquinho e Hennington, 2012)
Os fatores comentados aqui, bem como outros fatores, que podem afetar o conteúdo final de metabólitos secundários em plantas medicinais, condições de coleta, estabilização e estocagem, possuem influência na qualidade e no valor terapêutico de preparados fitoterápicos.(Lopes, 2009) Ferramentas como o controle de qualidade e a padronização de fitoterápicos têm um papel importante na obtenção de produtos com padronização e  composição e propriedades terapêuticas esperadas. (Jesus et. al, 2013)
É notório a importância dos estudos de adulterações e contaminações e necessidade das análises químicas de plantas destinadas ao uso terapêutico, sabendo dos inúmeros fatores que podem influenciar nos metabólitos secundários e consequentemente na eficácia terapêutica, é claro a necessidade dos estudos buscando detectar as condições e melhores práticas de cultivo e  coleta a fim de atingir concentrações desejáveis de princípios ativos.(Lopes, 2009) Se faz  necessário um rigoroso controle de qualidade garantindo a padronização na composição de metabólitos secundários no fitoterápico. Reconhecer e compreender essas variações poderão auxiliar na ampliação dos conhecimentos sobre interações fisiológicas das plantas com o ambiente e os fatores externos que a influenciam. (Riquinho e Hennington, 2012) 

JESUS, N.A.; SUCHARA, E.A. Cultivo de plantas tóxicas e a ocorrência de intoxicações em domicílios no município de Barra do Garças. Revista Eletrônica da UNIVAR, 2013.

Leonardo Gobbo-Neto e Norberto P. Lopes. PLANTAS MEDICINAIS: FATORES DE INFLUÊNCIA NO CONTEÚDO DE METABÓLITOS SECUNDÁRIOS Universidade de São Paulo,  Ribeirão Preto, SP.  Brasil, 2006.

LOPES, R.K. et al. Atividades biológicas e toxicidade das plantas ornamentais no Rio Grande do Sul. Revista Brasileira de Biociências, 2009

RIQUINHO, D.L; HENNINGTON, E.A. Saúde, ambiente e condições de trabalho no cultivo de tabaco: revisão de literatura. Ciência em Saúde Coletiva, 2012.

 

Importância da avaliação antes e depois do tratamento estético. Em qual etapa da avaliação consegue-se perceber o grau de flacidez de pele?

22 junho, 2021

Por Marina Maki Moriya


A importância da avaliação antes do tratamento é avaliar o paciente, conhecer suas necessidades e seus objetivos. A avaliação depois do tratamento é importante para analisar os resultados, sendo eles satisfatórios ou não, para se necessário, otimizar, ou corrigir o tratamento. Durante a anamnese conseguimos perceber o grau de flacidez da pele.  A flacidez de pele ou tissular acontece quando as fibras de colágeno diminuem devido a desnutrição ou desidratação, fatores como a radiação solar, má alimentação aceleram a perda de colágeno, aumentando o nível de flacidez. 

Para avaliar o nível da flacidez tissular é feita pela inspeção visual, a procura de dobras e vincos no corpo da cliente. Por meio de pinçamento percebe-se  a diminuição da tensão e consistência do tecido dérmico. O  “teste de prega”, é uma manobra onde se faz uma prega com três primeiros dedos da mão formando uma pinça, abrange-se  uma boa quantidade de tecido. Segura-se a prega por aproximadamente três segundos e em seguida solta-se a prega, assim é possível observar o retorno da pele à configuração de repouso. Quanto maior o tempo de volta, maior o nível de flacidez.